Estamos ainda vivendo tempos de isolamento social e a parte que os pais tem que criar brincadeiras para os seus filhos tem sido árdua. Muitos acreditam que os brinquedos eletrônicos tão coloridos e com excelente design podem ser os mais estimulantes. E vamos lá as compras e gastos. Isto não é tão horrível assim. Ter brinquedos eletrônicos não torna o pai um vilão, mas é importante alternar entre tecnologia e materiais simples.
Os materiais simples e acessíveis como a caixa de papelão pode contribuir muito para o aprendizado da criança. Ela pode aprender antes de um ano que estar dentro e fora de uma caixa é divertido e curioso.
O cérebro da criança será estimulado a aprender sobre os conceitos de dentro e fora. Estes são um dos conceitos básicos para a alfabetização tanto da língua portuguesa quanto da matemática.
E quando a criança entrar e sair da caixa, os pais devem estar sempre falando: "Olha, que legal, você está dentro da caixa" e depois: "fora".
A criança começa do seis meses a jogar estes objetos para fora da caixa. Isto é ótimo, ela está testando estes conceitos, está experimentando...
Depois deste momento ímpar, comece a trabalhar com encaixes com a sua criança. Pode até ser tampa de vasilhas de margarina ou similar.
Chega a vez dos quebra cabeças. Pode começar com duas peças, indo para quatro e com peças grandes e coloridas.
E observem que aos oito meses, a criança começa a ver tudo que é pequenininho e começa a atentar para isto. Ela começa a ver detalhes.
E a partir de um ano de idade, chega a vez dos Legos. Ah, gente, os industrializados tem o seu lugar. São maravilhosos. E encanta também os adultos.
É sempre importante olhar a idade indicativa na caixa, mas há crianças que são mais estimuladas e tendem a criar mais estratégias de montagens.
Aconselhável os pais observarem os dois momentos: o primeiro onde a criança atende as instruções da montagem. O segundo momento, ela pode criar outras formatações. Isto auxilia a criança a executar após as instruções, a completar a tarefa até o final e a planejar as ações. Aliada estas funções a coordenação motora fina, estimula o cognitivo.
Aos quatro anos de idade, a criança pode inicia seus conhecimentos em robótica. Começa com pequenas montagens, bem direcionadas. Trata-se agora do raciocínio lógico matemático e a criança apropria da arte de resolver problemas, desenvolvendo a criatividade.
Então, a indústria pode ajudar muito. As peças são bem trabalhadas e precisa de circuitos e placas. Atrelar materiais de fácil acesso com os industrializados ajudam no desenvolvimento das habildades relacionadas a cognição e execução. E é uma boa desculpa para os pais e avós aproveitarem para estar juntos. Só não vale fazer pela criança, faça com ela.
Comments