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Foto do escritorLetícia Palmer

Funções executivas e desenvolvimento da linguagem: qual a relação?

As funções executivas são um conjunto de habilidades a serem desenvolvidas que vão exercer controle e regulação de comportamentos, cognição e das nossas emoções. É valido destacar que as funções executivas são aprendidas e desempenham suas funções ao longo da vida.


Por ser um processo aprendido é importante que os pais saibam sobre o assunto para poderem ajudar o filho – seja promovendo o desenvolvimento no tempo adequado, seja identificando que algo não vai bem e procurar orientação a tempo. Seu aprendizado inicia ainda na primeira infância.


Ao final do primeiro ano de vida espera-se que o bebê também inicie a fala. Ela exerce um papel também muito importante pois vai potencializar os benefícios de funções executivas bem desenvolvidas. O prejuízo em um desses sistemas certamente influencia o outro em maior ou menor grau.


A capacidade de, através da fala, manifestar os sentimentos, dar nome ao que incomoda internamente, além de ampliar as possibilidades de comunicação permite que o adulto compreenda e se oriente tanto com relação ao seu próprio comportamento para com a criança, como no sentido de permitir que a criança compreenda o que sente, faça análise e realize a devida adequação do comportamento.

Vejamos como exemplo uma disputa de brinquedo por crianças pequenas sem mediador. Aquela que ficar sem o objeto de desejo irá chorar. Quando alguém nomear que esse choro é tristeza por não ter o objeto de desejo ela poderá, num outro momento, utilizar essa palavra em substituição ao choro para ter seu desejo atendido.


Considere o aprendizado uma trilha. Esse comportamento não acontecerá imediatamente, mas à medida que a criança compreender que a comunicação verbal é mais eficiente que o choro.



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