Antes de enumerar os itens vamos entender que a dislexia se constitui de uma característica neurobiológica que se evidencia no desenvolvimento da criança. Essa característica nada mais é que uma forma de funcionamento do cérebro que se apresenta, principalmente, por uma lentidão ou dificuldade em associar o som ao desenho da letra. Ou seja, ela irá acompanhar a criança ao longo da vida! E no processo de alfabetização e aprendizagem da língua a instrução direta e clara da relação dos sons com as letras irá beneficiar esse desenvolvimento.
1. Não é preguiça,
A criança com dislexia não tem limitação cognitiva. Para se fazer o diagnóstico de dislexia deve-se descartar a deficiência intelectual. O disléxico aprende! E aprende sem dificuldades se essa aprendizagem não depender diretamente da fluência de leitura. Em geral, são crianças falantes que se mostram capazes de solucionar seus problemas com uma boa conversa.
Não é preguiça! Não mesmo! O disléxico gasta toda a sua energia na leitura e isso cansa muito. Imagine correr puxando uma âncora? Essa é a sensação do disléxico quando realiza uma leitura. Ele se empenha muito.
2. Não melhora com remédio.
A característica da dislexia não pode ser medicada. Não existe remédio para pé torto ou dedo do meio do pé maior, não é mesmo? Existem exercícios específicos e estudados ao longo de anos para se testar a eficácia e o resultado. Para lidar com a dislexia utiliza-se atividades específicas e elas apresentam excelentes resultados.
3. Não impede a criança de gostar de ler
Verdade! Graças as terapias, ao estímulo da família e da escola uma criança disléxica pode gostar de ler. Ela pode entender que imaginar é muito divertido, mesmo demorando um pouco a mais para ler. Por isso é preciso estimular! Sempre!
Através da leitura podemos ter acesso a um montão de descobertas que os outros já fizeram e vão te ajudar na sua descoberta.
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